Os animais há tempos estão presentes em nossas vidas. Mas, com o passar dos anos, essa relação vem mudando. Antigamente, cães e gatos eram utilizados como animais de trabalho. Os cães serviam como guarda e pastoreio e os gatos caçavam ratos nas propriedades. Viviam apenas nos quintais e se alimentavam de restos de comida.
Hoje em dia muito se fala sobre a humanização dos animais de estimação, o que é basicamente quando os pets estão inseridos dentro da estrutura familiar e são considerados membros da família.
Por um lado, essa aproximação entre seres humanos e pets resultou em maior expectativa de vida, melhor nutrição com alimento destinado para a espécie e fase de vida e maior dedicação à saúde com cuidados veterinários, tudo isso resultado da maior preocupação e atenção por parte dos tutores.
Já por outro lado, esse estreitamento na relação pode resultar em alguns problemas comportamentais e perda de identidade nos animais, já que seus comportamentos naturais podem ser em parte suprimidos. Outro ponto negativo do exagero na humanização é não levar em consideração as necessidades alimentares do cão ou gato, ofertando alimentos destinados para humanos e que estão na moda. Essa prática pode causar sérios desbalanços nutricionais e deficiências, pois cães e gatos possuem demandas de nutrientes diferentes das do ser humano.
Outro ponto negativo desse excesso de humanização é a dependência emocional, tanto da parte do tutor quanto do pet. Essa dependência emocional pode prejudicar a socialização de ambas as partes.
É importante ressaltar que as interações homem-animal são extremamente benéficas, o que não se pode ter são excessos e se esquecer do respeito ao bem-estar de cada espécie e de suas necessidades como indivíduo.
Dentre os benefícios, como não citar terapias assistidas por animais, redução do estresse, desenvolvimento de crianças, companhia de idosos, entre outros. E o mais importante, a troca de amor.